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A AssembleiaLegislativa derrubou, por unanimidade, o veto ao projeto de lei 302/2012, que prevê a identificação do fator RH e do grupo sanguíneo dos recém-nascidos já nas maternidades públicas, privadas e estabelecimentos hospitalares. Conforme a proposta, apresentada pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT) em 2012, logo após o teste do pezinho será realizado o procedimento para reconhecimento do fator RH e grupo sanguíneo.
A proposta foi aprovada em duas votações, por unanimidade, no dia 19 de novembro de 2013. Encaminhada ao Governo do Estado recebeu veto. Padre Pedro reuniu-se com membros da bancada governista e apresentou avaliações de profissionais do setor de saúde apontando como a medida poderia auxiliar nos atendimentos de urgência.
O teste proposto no projeto, hoje já transformado em lei, busca informações que são importantes principalmente nos casos de urgência, como em acidentes que exigem transfusão de sangue imediata. “Vemos muitos adultos que somente descobrem seu tipo sanguíneo nas ocasiões em que precisam realizar algum procedimento”, complementa o parlamentar. A identificação através do tipo sanguíneo, quando feita na própria sala de parto, também reduz as chances de uma troca acidental na maternidade.
Atualmente os bebês já passam pelo “teste do pezinho”, como é chamado o teste de Guthrie. Ele é obrigatório desde 1992. Nele, os médicos recolhem o sangue do calcanhar do bebê no período entre três e sete dias de vida. Isso garante o diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Já no teste previsto no projeto o sangue é recolhido de um dos dedos da mão do bebê.