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Acabou a fartura de água no planeta Terra. Nosso patrimônio líquido é um recurso esgotável. A situação é grave e assustadora. Já no presente, o planeta azul abriga mais de 1,1 bilhões de pessoas sem água potável, e 2,4 bilhões sem saneamento básico. Cientistas sociais e lideranças políticas já alertaram: guerras surgirão num futuro muito breve em função da água.
O fim do desperdício no abastecimento e no uso doméstico da água, exige mudanças de hábitos. Porém, para além da questão cultural, a problemática advém da mixórdia da ganância do modo de produção capitalista, afogada nos oásis do lucro que deserta nossas vidas. Sabe-se que as crises ecológicas mais ameaçadoras estão relacionadas à expansão do sistema capitalista mundial e que a única saída viável passa por uma nova forma de organização econômica. Enquanto esta nova ordem não vem, precisamos pensar medidas urgentes, a partir de políticas públicas que interfiram no manejo dos recursos hídricos.
Neste ano, a Assembléia Legislativa de Santa Catarina, a partir de um projeto de minha iniciativa, aprovou a Lei nº. 13.748, instituindo o “Dia do Rio” no calendário de eventos do Estado, a ser comemorado no dia 24 de novembro. A data servirá para a concentração das reflexões acerca da escassez da água, assim como da preservação e proteção dos recursos naturais.
Os rios são de grande importância para a vida nos mais variados ecossistemas. Atualmente, com a grande industrialização e o forte crescimento de centros urbanos, os rios estão sendo cada vez mais poluídos, principalmente através dos esgotos que são despejados diretamente neles, através de despejos químicos de grandes indústrias.
Pensar o rio é mergulhar em reflexões que resultem no combate aos problemas de degradação ambiental, que comprometem os recursos naturais e toda a vida futura no planeta.