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Projeto Farmácia da Natureza Itinerante desenvolvido pelo mandato do deputado Padre Pedro desde 2008, já chegou a 250 municípios e a meta é chegar em todas as cidades catarinenses. O parlamentar conta que em alguns locais a equipe volta 5, 8, 10 vezes para fazer o trabalho de sensibilização e conhecer com maior profundidade as plantas com uso medicinal, suas indicações e contraindicações.
“Um trabalho rico, importante, de muita credibilidade e que envolve muitas mãos, tendo por trás as universidades. Queremos chegar aos 295 municípios do Estado. Estamos agora no processo de capacitação, formação de pessoas. Temos em torno de 40 entidades que fazem parte do grupo de trabalho”, afirmou o parlamentar.
Para Padre Pedro, falar de saúde é falar de plantas e ervas medicinais. “É o conhecimento dos nossos ancestrais e da ciência sendo utilizados de forma preventiva para manter e fortalecer a saúde e evitar doenças”, destaca Padre Pedro.
Ele conduz o projeto nos mais diversos espaços com a participação ativa de Alesio dos Passos, um dos maiores especialistas catarinenses na identificação, cultivo e aplicação de plantas e ervas medicinais e da farmacêutica Viviane Corazza, bioquímica, especialista em plantas medicinais, terapeuta floral e bioenergética.
A partir dessa ideia é que surgiram mais de 100 hortos espalhados pelo Estado com a marca do Projeto Farmácia da Natureza Itinerante em sua criação e ampliação.
Informação para a população, resgate de saberes tradicionais e geração de renda
Nas atividades, uma das propostas é informar a população e os pequenos agricultores sobre a identificação, o cultivo e o uso da natureza em favor da saúde e da própria agricultura, a partir da introdução de algumas espécies associadas a técnicas de controle biológico, ao mesmo tempo em que são abordados aspectos como o cuidado com a utilização de cada espécie.
É, também, um plano de troca de saberes, de resgate dos usos e aplicações das plantas medicinais. E isso ocorre junto de um trabalho técnico que defende a atividade como um elemento importante nas áreas de saúde e agricultura, da população e dos poderes públicos.
Outro propósito do projeto, é identificar o potencial de cultivos promissores para agregar renda à agricultura familiar. No Oeste catarinense, foi sugerida a implantação de fazendas experimentais de lavanda e alfazema, que podem ser utilizadas, além de essência e cosméticos, para fomentar a produção de mel especial de lavanda, ou o turismo, como é feito em outros países, como a França, que abrem os campos para visitação pública.
Também foi recomendado o plantio da Camellia sinenses, de onde são extraídos os chás preto e verde, que apresentam propriedades medicinais e alto consumo. “O Oeste do Estado tem clima variados e altitude para estas culturas”, assegura Alésio.