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 Padre Pedro destaca acampamento do MST que receberá prêmio de agrobiodiversidade

Publicado em 08 de Novembro de 2017

O deputado estadual Padre Pedro Baldissera apresentou nesta terça-feira (7), no Plenário da Assembleia Legislativa, experiências do Movimento Sem Terra (MST) que apresentaram resultados expressivos e chamaram a atenção de todo o mundo. Um caso recente é de um grupo de 20 famílias no município de Antonina, litoral norte do Paraná, que em 2003 ocupou uma Área de Proteção Ambiental totalmente degradada depois de décadas de agressões ambientais por parte de latifundiários.

“De forma inovadora, as famílias do MST garantiram a recuperação da área devastada e ao mesmo tempo produzem alimentos de várias espécies para o sustento das famílias, gerando renda com a venda do excedente, tributos e impostos para o estado”, disse o parlamentar. No próximo dia 21 de novembro, em Brasília, as famílias receberão o prêmio Juliana Santilli – Agrobiodiversidade – Edição 2017, selo de reconhecimento e apoio financeiro para intercâmbio de experiências.

O parlamentar destacou que o trabalho é reconhecido por vários municípios da região e atraiu a atenção de pesquisadores de outros países. “Mesmo assim o acampamento, depois de 14 anos, ainda não é um assentamento legalizado. Esse tipo de injustiça acontece também aqui em SC, onde famílias estão acampadas sobre áreas que já deveriam ser assentamentos há mais de três décadas”, lamentou.

Um acampamento, em Faxinal do Guedes (SC), está há 26 anos nas mãos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), sem contudo garantir um metro de terra para produção de alimentos. “Carrego comigo as escrituras desta área que ultrapassa os dois mil hectares, de propriedade do Governo Federal e que está em nome do Incra. Desde a era Collor que deveriam ser destinadas à reforma agrária para produzir alimentos, mas continuam nas mãos de terceiros que exploram, não geram nenhuma divisa para o município e quase nada para o Estado”, denunciou.

Na avaliação do deputado, se a reforma agrária tivesse chegado a estes locais já teríamos famílias produzindo alimentos variados, orgânicos, agroecológicos, gerando sustento e renda para milhares de pessoas.


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