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 Área ocupada pelo MST não cumpre função social, afirma Padre Pedro

Publicado em 07 de Junho de 2016

O MST ocupou, no domingo (5), a área de cerca de 1,6 mil hectares, da Floresta Nacional de Chapecó. O deputado Padre Pedro Baldissera levou o tema ao plenário nesta terça-feira (7), apresentando os dados levantados pelo movimento e que questionam a função social do espaço, criado pela Portaria 560, de 1968, ainda durante o período de governos da ditadura militar.

Cerca de 500 famílias ocupam a área, que deveria ter mata nativa e servir a pesquisas e à educação ambiental. Contudo, mais de 50% do espaço é ocupado por pinus. A cultura, que não é nativa da região, tem forte impacto ambiental. Entre os riscos apontados por pesquisadores está a desertificação da região, prejuízo ao solo e redução da biodiversidade. “O pinus é uma das culturas chamada de deserto verde. O foco questionado pelo MST está nestes 800 hectares que são cobertos por uma cultura que prejudica o meio ambiente”, afirmou Padre Pedro.

O movimento, segundo Padre Pedro, defende que os 800 hectares de mata nativa sejam mantidos intactos, que o pinus seja retirado e destinado à construção de moradias populares e a área livre dê lugar ao assentamento de famílias da agricultura, para produção de alimentos sem agrotóxicos. “A posição é de defesa da biodiversidade, do meio ambiente, e da produção de alimentos saudáveis para a sociedade”, explica o parlamentar.

O Movimento defende que é possível assentar em torno de 200 famílias, criar mais de 500 empregos diretos na agriculturae garantir moradia e vida digna para mais de 1 mil pessoas. “O objetivo é produzir alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, com diversificação produtiva de frutas, hortaliças, grãos. O MST também busca parceria com as universidades e institutos da região, a sociedade civil organizada e administrações públicas, para um projeto diferenciado de assentamento, que respeite a função social da terra”, complementou.


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